Vale lembrar que em 2017 a dupla pegou 4° lugar e em 2018 subiram para 3°. A ideia de continuar progredindo é bem aceita por todos que conhecem a história dos dois atletas e sabem que eles já enfrentaram a pressão de vestir a camisa de líder da competição.
A grande definição da dupla é ser formada pelo atual campeão mundial e por um dos maiores representantes do conceito MTB “old school”. Tocada forte e simpatia de sobra também.
O atleta Manuel Fumic tem o costume de fugir do inverno da Alemanha e passar grandes períodos na Africa do Sul, o que facilita bastante nas adaptações necessárias, principalmente com relação ao calor do local – relatou. Ele disse que a corrida tem características boas para eles: “Muitas subidas significam também muitas descidas e os single tracks de lá fazem nosso estilo.”
Já o atleta Henrique Avancini relata que aprendeu muito nas edições passadas e agora tem uma bagagem suficiente para melhorar (ainda mais). “Eu e o Fumic temos uma boa equipe. Competimos juntos. Agora conhecemos melhor a corrida, já ganhamos etapas, vestimos a camisa de líder e subimos no pódio da classificação geral. Acredito que agora temos pernas, técnica e experiência para disputar e ganhar a geral”
E quando questionado sobre utilizarem uma bike que tem uma roda dianteira que é exclusiva da Cannondale e a dificuldade que isso cria para trocar a roda caso tenham algum problema, relatou: “Pode ser uma desvantagem, mas por outro lado nós competimos realmente unidos, algo que poucas equipes fazem lá na ponta. Temos bikes exclusivas, não podemos trocar as rodas com outras equipes mas temos a vantagem de levar o melhor equipamento para essa corrida. As vezes ser diferente vale a pena”
Foto: Shaun Roy
Fonte: esmtb.com